Quantos brados de amor,
quantos gritos de dor
explodem na alma poeta
de um fingidor!
Quantas almas alcança,
quantos corações balança!
Tantas ilusões acalenta,
tantas vidas inventa.
Mil beijos trocados
sedentos, apaixonados,
abraços apertados,
sonhos enjaulados.
Ah! Poetas!
Eternos apaixonados
que buscam a ousadia
na madrugada vazia.
Os versos fluem soltos
de toda a beleza envoltos
vestidos das mesmas cores
que testemunharam teus tantos amores.
No breu da tua noite
a espera é felina, é açoite
a machucar teu coração
sempre vítima de um não.
Então, a pena desliza,
a saudade ameniza
e aquele olhar que no tempo se perdeu
te recorda o sonho que ainda não morreu.
Ah! Poeta!
Mesmo com o peito ardendo em chamas
desdizendo os mitos que proclamas
ainda consegues dos meus lábios um sorriso
e me levas a conhecer o teu falso paraíso.
Mas a quem isto tudo importaria?
Aos olhos ávidos
que se deliciam com teus poemas?
Aos sorrisos pálidos
que não entendem os teus dilemas?
Ou a mim, talvez,
que sondo todos os teus porquês
que acompanho o teu caminhar
e choro com o teu chorar.
Importaria a mim
musa de vaidades despida
e de tolas paixões protegida
conhecer o teu eu verdadeiro
para que tivesses a mim por inteiro.
Importaria a mim desvendar
as entrelinhas do teu poetar
e todo o silêncio que paira em teu olhar.
quantos gritos de dor
explodem na alma poeta
de um fingidor!
Quantas almas alcança,
quantos corações balança!
Tantas ilusões acalenta,
tantas vidas inventa.
Mil beijos trocados
sedentos, apaixonados,
abraços apertados,
sonhos enjaulados.
Ah! Poetas!
Eternos apaixonados
que buscam a ousadia
na madrugada vazia.
Os versos fluem soltos
de toda a beleza envoltos
vestidos das mesmas cores
que testemunharam teus tantos amores.
No breu da tua noite
a espera é felina, é açoite
a machucar teu coração
sempre vítima de um não.
Então, a pena desliza,
a saudade ameniza
e aquele olhar que no tempo se perdeu
te recorda o sonho que ainda não morreu.
Ah! Poeta!
Mesmo com o peito ardendo em chamas
desdizendo os mitos que proclamas
ainda consegues dos meus lábios um sorriso
e me levas a conhecer o teu falso paraíso.
Mas a quem isto tudo importaria?
Aos olhos ávidos
que se deliciam com teus poemas?
Aos sorrisos pálidos
que não entendem os teus dilemas?
Ou a mim, talvez,
que sondo todos os teus porquês
que acompanho o teu caminhar
e choro com o teu chorar.
Importaria a mim
musa de vaidades despida
e de tolas paixões protegida
conhecer o teu eu verdadeiro
para que tivesses a mim por inteiro.
Importaria a mim desvendar
as entrelinhas do teu poetar
e todo o silêncio que paira em teu olhar.
Cleide Canton Garcia