Canto-te a toda hora,
do entardecer à aurora.
Canto tua vida complexa
tua visão conexa,
tua causa e teu fim.
Canto o amor
que tatuaste em mim,
marca indelével de posseiro
que toma pela persistência,
que domina sem resistência.
És o sol, todo inteiro,
iluminando janeiro a janeiro
os meus momentos,
meus amores e meus tormentos.
E persistes nesse laço solto
que domina, de ternura envolto,
e prende-me a ti, eternamente,
viva, fiel e crente.
Morro se um dia me faltar
esse teu jeito-menino de me olhar.
do entardecer à aurora.
Canto tua vida complexa
tua visão conexa,
tua causa e teu fim.
Canto o amor
que tatuaste em mim,
marca indelével de posseiro
que toma pela persistência,
que domina sem resistência.
És o sol, todo inteiro,
iluminando janeiro a janeiro
os meus momentos,
meus amores e meus tormentos.
E persistes nesse laço solto
que domina, de ternura envolto,
e prende-me a ti, eternamente,
viva, fiel e crente.
Morro se um dia me faltar
esse teu jeito-menino de me olhar.
Cleide Canton