Juro, confesso, com todas as forças, brado
Longe de ti já não posso viver, não posso
Vivo pensando naqueles desejos, tão nossos:
Pernas entrelaçadas, lábios colados, corpos suados...
Entre quatro paredes, trocando carinho
Numa entrega de corpo inteiro
Misturando suores e cheiros
Sem ninguém a nos perturbar, nós dois, sozinhos
E um êxtase prestes a acontecer.
Em cada corpo, a se manifestar, a percorrer
A seiva do amor faz de nós seres felizes e risonhos
Provocando excitações que nos deixam loucos.
Ah! Eu e minhas fantasias, meus sonhos...
Pena que durem tão pouco!