Encosta tua cabeça no meu peito;
Deixa eu afagar teus finos cabelos!
Encosta tua boquinha na minha boca;
Deixa eu me molhar com a tua saliva.
Depois, deixa minhas mãos
Percorrer os aclives e declives
Do teu corpo.
Deixa eu odiar nossas roupas;
Deixa eu arrancar os botões
E, com eles,
também arrancar de nós
Um desejo insaciável
Dos nossos corpos.
Deixa a lua nos cobrir
Com o seu facho fúlgido.
Deixa o mar
Bramir curioso.
Deixa...