Não se sabe de onde
E pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro,
Eles alçam vôo como de um alçapão.
Eles não têm pouso nem porto;
Alimentam-se um instante
Em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
No maravilhado espanto
De saberes que o alimento
Deles já estava em ti...