Não mostres. Às vezes, ou por confiança ou por impulso, ou por inocência ou por necessidade, mostras o que te vai na alma, mostras a alma que te vai no peito. Não mostres. Guarda para ti aquilo que os outros de ti não vão guardar. Há quem queira saber só para ir contar. Às vezes, ou por impulso ou por confiança, abrimos o coração a quem não o tem. Nem toda a gente merece conhecer-te como és. Põe uns vasos ao peitoril do coração e que para lá das flores que o enfeitarem só consiga ver quem as regou e fez crescer.
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