E há dias em que pensamos que não aguentamos mais, que chegámos ao limite das nossas forças.
Em que tudo o que nos apetece é chorar, ou fugir.
Ou gritar ou, simplesmente, desaparecer.
Sentimos que batemos no fundo, que não há ninguém que nos possa salvar.
E então lembramo-nos de todas as outras vezes em que nos sentimos assim, em que o desespero quase tomou conta de nós e que, afinal, tudo passou e continuamos cá.
Amanhã é outro dia e será melhor, com certeza e o Sol vai voltar a brilhar e nós voltaremos a acreditar e a achar que vale a pena continuar.
E nós, mais uma vez, não vamos desistir.
E é nossa obrigação continuar, por nós e pelos outros.
Ana Silvestre