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Deletar o Amor
Uma noite qualquer, de uma data qualquer...
Estes momentos estγo fora do tempo!
Hα um amor para deletar do coraηγo,
protocolar no arquivo morto na histσria da vida

Retiramos do baϊ todas as cartas de amor,
os bilhetinhos apressados,
os poemas enamorados.
Hα uma necessidade quase mσrbida
de voltar a um tempo onde estγo guardados
todas os sonhos, esperanηas, alegrias
os momentos de enlevo e de entregas de amor.


A dor nos pede urgκncia em apagar
os vestνgios palpαveis e visνveis desse amor,
na ilusγo de que ao deletarmos palavras,
junto com elas irγo as lembranηas
e as saudades, feitas lαgrimas secas
exaurindo a alma e o espνrito da vida.

Rasgamos papιis, deletamos e-mails,
desfazemo-nos de todas as lembranηas materiais
e visνveis do sonho que morreu, aos poucos,
- nem percebemos quando comeηou a morrer! -
enganando-nos a nσs mesmos,
no pensamento de que junto com eles
irγo todos os tesouros de amor
guardados no coraηγo.


Quanta ilusγo!
Rasgamos cartas e bilhetes,
desfazemo-nos dos presentes trocados,
simbolicamente resgatando do peito
o amor plantado firmemente no solo do coraηγo.
Apagar um amor que fez morada no fundo da alma
ι como navegar por um rio sem fim.
Αguas da vida que adentram a eternidade.


Talvez um dia - quem sabe! -
o barco do tempo
leve o amor para o outro lado do rio...



β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’
β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’
β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’
β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’
β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–ˆβ–ˆβ–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–ˆβ–ˆβ–’β–’β–’
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β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’β–’


 

Que vontade de te ver.
Tocar, cheirar.
Sentir tua boca na minha.
Teu corpo passeando pelo meu.
Vontade de tuas mΓ£os deslizando.
Acariciando, provocando.
Fazendo-me estremecer.



Vontade de teu colo.
Dos teus beijos esfomeados.
De fazer amor alucinado.
Adormecer em seus braços.
Vontade de tuas pernas nas minhas.
Teu corpo me buscando.
Prendendo-me.
Enroscando-me.
Possuindo-me.



Vontade desmedida que te quer.
Procura, chama, busca.
Vontade de sentir teu olhar.
Desnudando-me o corpo.
Tua boca quente em meus seios.
Teu corpo possuindo o meu.
Em ritmo lento, acelerado.
Parando, voltando.



CadΓͺncia perfeita.
Do teu corpo dentro do meu.
No momento do Γͺxtase.
Do fremir violento.
Quando chega nosso gozo.
Gozos que se prolongam.
Estendem no tempo.
Adormece o corpo no cansaço.
A espera do novo desejo que vem.



οΏ½ TΓ’nia Simonatto
14-06-08 - 097h50min


cmp4b09bd5a2b1625_20752071.gif picture by anapaulavaladaopink





 Em Busca da Felicidade 

Deus  te fez como esta borboleta:

Livre pra voar!

Em busca  dos seus objetivos.

FaΓ§a seu prΓ³prio  caminho buscado sempre  a felicidade, 

pois ser feliz  e ter o  universo  como  caminho,

 a paz  como abrigo,

a dificuldade como estimulo,

a dor como  advertencia.

Ser feliz deixa Deus  ser o autor  da sua Historia.

barraborboleta-1.gif picture by anapaulavaladaopink




 Beijinhos 





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