O silêncio da alma
Quando a alma silencia
O corpo se deita na monotonia
O olhar mergulha no mormaço
E o coração bate no mesmo compasso.
Quando a alma silencia
Nem sempre é por tristeza ou alegria,
Ela pode estar apenas em paz
Onde o azul ou o vermelho tanto faz,
E neste sono descansa
Feito criança,
Sem sobressaltos ou paixões,
Livre de mágoas ou ilusões,
Apenas deixa-se estar no limbo da vida
Numa pausa merecida...
Mas, quando a alma silencia,
Sinto tanta falta de sua energia,
Que cantando, gritando,
Ou implorando,
Por tudo ou por nada,
Faz-me da vida enamorada
Atirando-me nos braços do sonho encantado
Com asas de águia num céu iluminado,
E se deleita na liberdade da fantasia
Deixando apenas rastros nas rimas da poesia!
Ah! Quando a alma silencia!...
Lídia Sirena Vandresen
29.12.09
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Texto em inglês
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