Perseguindo uma ilusão
Mulher, menina, criança!
O que buscas, o que esperas encontrar?
Vives num sonho, na esperança,
De preencher o que não sabes decifrar.
A fantasia te atrai como a luz
Que atrai a borboleta até o fim!
E no magnetismo que te conduz
Na força da atração, te perdes, enfim!
Amor, carinho, atenção,
Toque suave de menina.
Desejo, calor, paixão,
Força que arrasta e domina.
És criança inconseqüente,
Egoísta, desejas ser amada!
Amas como uma adolescente,
Com fúria de alma apaixonada!
Olha que não te percas neste caminho!
Guarda em teu peito
Com muito carinho
Quem te ama desse jeito.
Criança, mulher, menina!
Tua alma há de se cansar,
Cuida para não se perder nessa sina
Da procura do que nem sabes decifrar.
Quando o cansaço te derrubar,
Verás, será no leito do amor sereno
Que a paz haverá de te encontrar
E quão grande é o que julgaste tão pequeno!
Lídia Sirena Vandresen
(28.05.07 – revisada em 25.09.09)
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