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É pra lá que eu vou!
O carrinho de bebê não é do meu bebê,
Do netinho que ainda não tenho.
A mesa é de madeira bruta que eu mesma pintei,
O copo é descartável, mas a água é da mina.
Luz? Só a que Deus nos deu,
Mas, que uma placa solar guarda um pouquinho,
O suficiente para iluminar a casa a noite
E ligar uma televisão a bateria...
Ah, tem um celular “tijolão”,
Só esse é que pega o sinal
Com a ajuda da antena do poste de madeira.
Mas também tem rádio a pilha,
E rádio amador...
O banho é frio, ou de bacia...
Mas o sol esquenta a caixa de seis mil litros
E eu aproveito o calor da tarde.
A geladeira é a gás...
Mas tem coisas gostosas como os cajus vermelhos
As jacas e outras frutas.
Internet? Impossível por enquanto.
Mas, o chinelo descansa sem compromisso,
Não menos do que eu, nessa rede deliciosa.
A casa é na fazenda, um lugarzinho mágico,
No meio do mato, no Mato Grosso do Norte.
Eita paraíso pra gente esquecer do mundo!
É pra lá que eu vou,
Meus queridos e amados amigos!
O bom mesmo seria poder estar lá e com vocês!
Seria delicioso mergulhar naquele sossego
Sem perder a alegria de tê-los comigo.
Assim vou feliz, mas com saudades!
Beijão!
Lidia Sirena Vandresen
17-07-09
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