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Eita vida!
Eita vida arretada!
Cavalo selvagem impossível de domar,
Ora, faceiro, em disparada
Ora, teimoso, empaca no lugar.
Eita vida complicada!
Quando se pensa de seu fruto saborear
No entardecer da longa jornada,
Na mão a semente pra de novo cultivar.
Eita vida cruel!
Cada dia, uma surpresa, um caminho,
No inferno da dor ou na alegria do céu,
Pra cada flor muito mais de um espinho.
Eita vida tinhosa!
Possessiva, ciumenta mulher...
Linda, suave, sutil e poderosa
Conduz sua presa para onde quer.
Eita vida!...
Lídia Sirena Vandresen
-16.01.09-
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Texto em inglês
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