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Quando decidia fugir de mim, deparei-me na mansidão de tua ternura...


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Quando desistia de sonhar...

Quando tudo parecia sem solução
E minha alma desistia de sonhar...
Quando o amargo da desilusão
Mascarando o sabor da alegria,
Infiltrando-se no âmago de meu ser
Quiz apossar-se do brilho de meu olhar...
Quando o negrume do dia a dia
No vazio de uma vida por viver
Gelava-me o coração
No frio de um amanhecer
Sem a luz do sol a brilhar...
Quando decidia fugir de mim
Perdida que estava na amargura
Tal colibri distante de seu jardim...
Deparei-me na mansidão da tua ternura
E pude sentir o amor que renascia
E a paz de ser amada,
Envolta em sonhos, anseios e alegria,
Criança no colo acalentada!
E, como ave liberta do cativeiro,
Lançando-se aos ares sem destino,
Tornei-me amante do mundo inteiro
Que me sorri como um menino.
Quando a noite as estrelas recolhia,
E a lua o seu brilho prateado...
Debrucei-me em teu sorriso gostoso
E deliciei-me no teu beijo apaixonado
Feito virgem nos braços do esposo!

Lídia Sirena Vandresen
(18.09.08)

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Texto em inglês







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