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O despertar de um sonho.
Os milhares de beijos apaixonados
Quentes, suaves, ternos, molhados...
Vestes singelas de um corpo sedento
Perderam-se no labirinto do pensamento.
Os suspiros incrédulos de uma saudade
Esvaíram-se, não resistindo à realidade.
Os infindáveis eu te amo imaginados
Resumiram-se nuns poucos gatos pingados.
Um céu de encantamento, magia e poesia
Tornou-se apenas uma suave nostalgia.
Como dois amantes que sempre se poderiam ter,
Guardando o sonho na alma para sobreviver,
Amavam-se tentando encontrar o amor de outrora,
Entregando-se em busca de si mesmos, agora.
E, enfim, cansados, dormiam esperando o dia
Para seguirem com menos sonhos e fantasias.
Maldosa paixão que nos grilhões da incoerência
Guarda o segredo de sua sobrevivência.
Inebriante, deliciosa, etérea, intocável, inexprimível,
Alimentando-se do sonho inatingível.
Desaparece, feito o perfume da dama
Deixando um rastro de desejo na fria cama.
Lídia Sirena Vandresen (27.05.08)
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