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Fruto proibido
Paixão incontida,
Fruto proibido,
De almas vagando,
Que se atiram no espaço
Em busca de vida,
No abismo despencam
Ao doce sabor
Do veneno do amor
Da carne queimando
Na emoção sem compasso.
E sofre perdida
No labirinto do desejo
Sufocado na cama,
Entre o susto e o encanto
Entre o sonho e o pesadelo
Anestesiada no beijo.
Fogo inebriante
Que atrai os amantes
Paixão insensata
Que inebria e mata
Foge dele, pássaro assustado,
Hipnotizado
Ao olhar da serpente
No bote fatal.
À culpa aprisionada,
Pesada corrente,
Que arrasta como demente.
Porém, pouco forte,
Para impedir que a paixão
Com gosto de vida e morte,
A derrube no chão.
Lídia Sirena Vandresen (12.02.08)
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