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Labirinto de emoções.
No desejo absurdo do meu eu descobrir,
No desespero que sufoca os sentidos
Na busca de um sentido para eu existir
Mil perguntas, divagações, gemidos...
Afinal, quem sou eu, aonde irei, a que vim?
Divago pelo universo desta incógnita absurda
Como louca num labirinto de emoções sem fim,
Que me levam ao nada, cambaleante, cega, surda...
Retornando, invariavelmente, ao ponto de partida,
Sem respostas, mas ressurgindo da morte, da dor,
Descubro que nada preciso saber, sorrindo, vencida,
E entrego-me à alegria de viver envolta no teu amor.
Lídia Sirena Vandresen (08.02.08)
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