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Saudades de quando era uma menina, de alma.
De quando acreditava em tudo o que me diziam.
Saudades de crer que as pessoas mudam
e sempre se pode dar a elas uma nova chance.
Que saudades das palavras mansas e carinhosas,
da doçura e da brandura, do riso escancarado,
das lágrimas de alegria, da brincadeira, da poesia.
Que saudades!...
Lídia Sirena Vandresen
31.01.2014