Quando a lua chorou...
Naquele dia não houve sol,
naquela manhã não houve amanhecer,
naquela tarde não houve entardecer,
apenas a ausência,
a tua ausência...
Quando à noite chegou,
as estrelas não vieram,
o céu não quis sorrir,
a lua estava só...
Sem brilho, gemia,
Sem amor morria...
E a lua chorou.
Chorou pelo sol que não brilhara,
chorou pelo universo que os separara,
chorou por saber que sempre estaria só.
E ela implorou a todas as estrelas do infinito:
“Venham chorar comigo!
Quero esgotar todas as lágrimas,
quero voltar a sorrir,
e ser o que sempre fui,
radiante, amante, feliz!
Há muitos amantes esperando por mim,
não posso deixá-los órfãos,
não posso deixar de iluminar
os caminhos solitários
dos que buscam na noite
a magia, o amor, a esperança, a alegria...
Tenho uma missão na terra,
não posso fugir para os braços do sol,
não posso perder-me em seu calor!
Oh! Sol!
Por favor, não esconda de mim o seu esplendor,
continue, mesmo ao longe, com seu amor,
a me iluminar,
e eu voltarei a sorrir,
se puder,
se minha alma conseguir..."
Lídia Sirena Vandresen
21.07.2006
A vida é como um espelho:
se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tome perante a vida é a mesma
que a vida vai tomar perante mim.
"Quem quer ser amado, ame"( Mahatma Gandhi)
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