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Olá meus queridos amigos,

Como prometi, vou contar um pouco da viagem
que fiz nestes últimos 15 dias, à fazenda do Mato Grosso,
no município de Juara, a 2200 quilômetros de onde moro.
Farei isso em capítulos para não cansá-los, ok?
Bom, com exceção do episódio da cobra,
que contarei no próximo capítulo (rsrs),
a viagem foi maravilhosa!
Descansei muito, passeei, refleti, meditei, li, dormi,
tomei sol, encontrei amigos e familiares,
nos confraternizamos, e colocamos as conversas em dia.
Banhei-me em águas quentes e sulfurosas,
recuperei a saúde,
a paz e o equilíbrio do corpo e da alma.
Andei pelas pastagens montada na garupa da motoca
do meu marido (preferimos a motoca para poupar
os cavalos e também a nós já que o trajeto a percorrer
era muito longe) atravessamos pontes, poças, aclives,
lodos e quase caímos (rsrs),
aventuras gostosas e relaxantes num quase paraíso.
Ali não tem energia elétrica,
mas não dá pra sentir muita falta
porque temos placas solares que fornecem
energia para as lâmpadas,
para o celular, a televisão à bateria,
e até a um climatizador de ar de caminhão
que instalamos no teto do nosso quarto.
Temos chuveiro a gás, geladeira a gás, fogão
e água encanada, direto da mina.
Enfim, com exceção da internet,
temos quase tudo o que precisamos lá
para esquecermos que estamos no meio do mato.
Mas quem quer esquecer?
Eu adoro lá exatamente por isso:
por estar no meio do mato.

MAS VAMOS AO EPISÓDIO DA COBRA.
No próximo capítulo...

Lídia
30.11.2011

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Que eu tenha a ciência de escolher o terreno fértil,
a sabedoria em semear a semente boa,
o compromisso de afugentar os pássaros,
a persistência em cultivar a frágil plantinha,
e a paciência para esperar os frutos maduros.
(Lídia Sirena Vandresen -13.10.2011)


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Texto em inglês

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