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A valsa
Na valsa que a vida entoa
convidando-me a bailar,
no grito que no peito ecoa
neste eterno caminhar.
Nos passos da dança,
no vai e vem dos corpos,
sonhos que o delírio alcança
entre outros tantos mortos.
A valsa do meu amor
na orquestra sem harmonia,
nos risos marcados na dor
deste baile à fantasia.
Então o som emudece
no salão vazio de meus dias,
sem você a alma empobrece
minhas mãos ficam vazias.
Os passos sem compassos,
os olhos sem olhares,
os braços sem abraços,
as ondas sem os mares.
E vou ao som da valsa,
nos ouvidos um hálito frio,
música linda, mas tão falsa,
valsando no mundo vazio!
Josué Basílio de Oliveira
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Que eu tenha a ciência de escolher o terreno fértil,
a sabedoria em semear a semente boa,
o compromisso de afugentar os pássaros,
a persistência em cultivar a frágil plantinha,
e a paciência para esperar os frutos maduros.
(Lídia Sirena Vandresen -13.10.2011)
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