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A luz vermelha
A luz vermelha anunciando perigo acendeu no painel,
gostaria tanto que ela nunca tivesse se manifestado,
como era gostoso confiar, usar e beijar aquele anel,
na certeza de que meu amor era o anjo tão esperado.
Ai que dor, ver a luz da cor do inferno zombar de mim,
a me dizer que estive enganada, de tão ingênua, boba,
entregando meu coração, minha alma, minha vida assim,
como criança que, por um agrado, se derrete toda.
Não quero acreditar neste pensamento que não controlo,
preciso que o tempo volte atrás, para eu voltar a sorrir.
Mas, só posso esperar que ele vá embora, por isso choro,
tentando suportar o turbilhão de mágoas que não sei sentir.
Lídia Sirena Vandresen
10. 09. 2008
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Que eu tenha a ciência de escolher o terreno fértil,
a sabedoria em semear a semente boa,
o compromisso de afugentar os pássaros,
a persistência em cultivar a frágil plantinha,
e a paciência para esperar os frutos maduros.
(Lídia Sirena Vandresen -13.10.2011)
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