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A menina que vive em mim.
Mergulhada em pensamentos de tristeza sem atinar o porquê,
Esmagada na dor da despedida que, doída, me afastava de você,
Sentindo o coração encolher, minha alma esmorecer, definhava.
Ressurgir das cinzas, voltar a sorrir, era disso que precisava.
Meditei, mil formas imaginei, desde as mais loucas decisões
Fugas de problemas reais ou imaginários nos versos e canções.
Alma de poeta que busca viver cada momento na paixão
Cuja monotonia tem o veneno que lança a alma na lassidão.
Num grito de socorro, da poesia e de mim mesma, me desvencilhei
Vesti roupa despojada, bota aos pés, chapéu de vaqueira, fugi
Na arquibancada de um rodeio do interior, gritei, ri, cantei,
E, a menina ressentida, marota e faceira, me perdoou ali!
No sorriso desta menina, sem medo, descontraído, a brincar,
Descobri novamente a alegria de simplesmente lhe amar!
Lídia Sirena Vandresen
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Amor, quero sempre ser essa menina feliz pra te amar como você merece! Te amo!!
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