A estrela doente de amor
Era uma estrela diferente,
tantas a sua volta em brilho e cor,
mas esta chorava um amor.
A estrela estava doente.
Sua alma ardia em brasa,
era preciso dormir,
um sono profundo que a levasse pra casa
onde a vida voltasse a lhe sorrir.
Não, dormir não lhe convém,
ela espera alguém, sua estrela guia,
pra vida sorrir precisa da companhia,
não de qualquer, mas daquela que não vem.
O universo conspirava a seu favor,
convidando-a a brilhar intensamente,
mas, sem o seu amor,
como sorrir novamente?
Com o nascer do sol, um agravante:
como o amado poderá lhe encontrar
se o astro ofuscar a Estrela brilhante
àquele que a poderia curar?
Decidiu então a estrelinha entristecida
que morreria nos braços de seu amor,
e deixou-se cair no céu, em muda despedida,
deixando um rastro de luz e dor.
Lidia Sirena Vandresen
21.11.2010
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