Quando a alma se ressente
Quando a alma se ressente,
Ela se encolhe, desconfiada,
Veste-se de sombras, amuada,
E deixa-se ficar, dormente.
Quando a alma está ferida,
Mergulha na lassidão,
Desejando esquecer da vida
Até que lhe devolvam o coração.
E enquanto recolhe os trapos perdidos,
Não há palavras que devolva a alegria.
Fechou-se a boca, os olhos e os ouvidos...
Resta esperar o amanhecer de um novo dia.
Lídia Sirena Vandresen
03.06.10
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Texto em inglês
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