MEUS AMADOS, AGRADEÇO O CARINHO DE VOCÊS,
SINTO MUITO POR NÃO ESTAR TODOS OS DIAS VISITANDO A CADA UM
QUE É O QUE UMA AMIZADE EXIGE E PRECISA,
NEM QUE SEJA SÓ PRA DIZER: BOM DIA OU BOA NOITE.
POR ESTE E POR OUTROS MOTIVOS
ESTAREI AFASTADA TEMPORARIAMENTE DAQUI.
VOLTO QUANDO PUDER
CHEIA DE SAUDADES E CARINHO.
BEIJÃO A TODOS!
LÍDIA
A fúria do vulcão
O vulcão que se agiganta na savana
Ameaçador,
Ensurdecedor,
Senhor,
Faz estremecer os alicerces da choupana
Que se supunha um castelo forte.
Há o prenúncio da tragédia de sul a norte.
Aos ares anuncia, escancarada, a fumaça,
As larvas queimando as entranhas,
Devorando-as feito traças,
Gulosas, estranhas...
Emergentes,
Urgentes,
Incandescentes.
É o momento temido,
Proibido.
Aves voam em algazarra apavorada
Debandada apressada,
Rumo ao nada.
Animais fogem assustados,
Coitados,
Acuados.
Onde a arca de Noé?
No vale, só sapé.
A angústia se aproxima
Felina,
Em surdina.
E chorando, a menina,
Asas desejaria ter.
Mas, grudados seus pés no chão,
Não há como fugir nem morrer.
Somente enfrentar
E suportar
A fúria do vulcão.
Pobre alma, menina acuada,
Aprisionada
Num corpo em erupção.
Lidia Sirena Vandresen
(19.12.08)
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Texto em inglês
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