A mulata
A mulata do espelho descascado
De olhar brilhante de emoção
Beija a alma da rainha sem cajado
Liberta enfim da escrava daquele chão.
Desce o morro saltitante, menina,
Como numa carruagem de marfim,
Deixou guardada no barraco sua sina,
É agora a mais bela flor daquele jardim.
Na avenida mais um carnaval a chama,
É lá que brilhará como uma estrela sem par,
E na melodia da alegria que a inflama,
Enfim a fantasia de um sonho irá cantar.
Lídia Sirena Vandresen
22. 02.09
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Texto em inglês
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