Tarde de Domingo, tarde de primavera,
em cada árvore, um rebento, uma promessa,
um botão ainda tímido almejando ser flor,
um botão perdido no meio de tanta cor...
E de mil cores se vestem, se adornam,
de mil cores são nossos sentidos,
e de olhares felizes, quase perdidos,
nos deixamos levar pela flor.
Chamo-lhe japoneira, outros camélia,
no meu jardim das mais belas em flor,
botões de rainha, pétalas de amor.
Deixem-me olhar mais uma vez, e outra vez,
deixem-me anestesiar de tanta cor,
deixem-me ser seduzido pela flor...