Olho contrito, com olhar sereno,
As linhas bem
traçadas do teu rosto,
E quanto mais te olho... me apequeno,
Mais
sinto um amargo de desgosto...
E foste... colibri, foste tão
cedo,
Furtiva, amaciando os passos,
Curtir no além a dor do
teu segredo,
Deixando-me tão só, com meus fracassos...
Nas
horas das manhãs de rutilâncias,
Calculo, com frêmito, as
distâncias
Que te separam deste vil asceta...
Pensando me
juntar ao colibri...
Pois não há que viver, viver sem ti,
Nem
há razão de ser..., do ser poeta!