Há horas, pregara o olhar no branco da parede
Sem se mover, mal respirar, quase inexistir
Acontecia agora como nunca antes
Conhecera maus momentos
Gravara más imagens
Historias não contava, nunca
Jamais mencionou palavra
Nenhuma pista,
Nada que remetesse
Nada que a pudesse resgatar
Nada que devolvesse sorriso, lagrima, respiração
Quem sofre não conta tempo, sofre
Sabe-se começado, não percebe-se o final
Na parede a sua frente, imaginários slides:
Fim da estrada, precipÃcio, salto
O golpe, o ato, o fato,
Delito e sentença,
A eternidade
De :Vera Celms
Por :Lady
Em :19/05/2023