A CHUVA
Chove e as gotas deslizam pela vidraça.
Da minha janela observo seu caminhar
Vai pela rua deserta e a chuva não para.
Vejo leveza na forma do seu andar.
Sigo seus passos e fico a imaginar
Essa mulher que revira meus pensamentos.
Ignorando a chuva, segue em frente.
Sinto a tristeza e beleza no seu olhar.
Seria o fim de um romance ou um caso de amor?
Ela me vê e me lança um meigo sorriso.
Segue levando consigo o seu segredo
Lavando a tristeza na chuva, ela se esvai.
® Verluci Almeida e Rui de Carvalho