Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
***
- Sai
- Vai roubar meu carro?
- Sai agora antes que eu te jogue pra fora
- Sim, senhora - Ele saiu do carro com passos trôpegos e ficou em frente à porta do prédio procurando a chave
- Droga – resmunguei saindo do carro. Claro que a chave deveria estar junto com as chaves do carro. Abri a porta e o encarei séria
- Vou ter que te carregar também? - Ele riu e entrou, subindo as escadas. Eu o segui até a porta do apartamento e abri. Ele se encostou no batente
- Acho que estamos rompendo todas as regras não é?
- Pára de falar e entra
- Entra comigo
Por que ele tinha que sorrir daquele jeito? Com aquela cara de cão sem dono? Porque eu queria entrar e cuidar dele até que aquela bebedeira ridícula passasse? Que espécie de masoquista eu era?
- Rob, por favor, não torne isto mais difícil... - falei com a voz mais fraca
- Sinto sua falta
- Pára!
Alguém abriu a porta no corredor e eu o empurrei pra dentro fechando a porta antes que começássemos uma cena pública.
- Acho que já discutimos demais por uma noite. - Ele passou a mão pelos cabelos
- Eu sinto muito Kris... me desculpa
- Pedir desculpa não resolve nada.
- Eu fico com ciúmes quando vejo você com ele
- E você acha que eu me sinto como?
- Eu quero conversar com você, realmente falar. Existem coisas... ainda estou bêbado demais. Me desculpa. Acho que preciso esfriar a cabeça. - Ele se afastou em direção ao banheiro e ligou o chuveiro e entrou em baixo do jato de água fria com roupa e tudo. Eu tinha que ir embora. Aquilo já estava indo longe demais. Mas antes ele ia ouvir umas coisinhas
- Isto não esta dando certo. Eu não o reconheço mais. Acho que devemos encarar isto como o que realmente é. Um fim de verdade. Ele abriu os olhos e me fitou
- Vai deixar eles vencerem?
- Quem se importa?
Eu me virei para me afastar, mas ele me segurou pelo braço, me puxando para dentro do box a água escorrendo sobre mim, e me beijou. A água escorria sobre nós dois, molhando nossas roupas, enquanto ele me beijava com força, os lábios separando os meus a língua se entrelaçando a minha. Eu o empurrei, antes que minha mente se fundisse com meu corpo, que já derretia
- Acha que isto resolve tudo? Acha que apaga as coisas que tem feito, que tem me falado? - As mãos dele estavam em meu rosto, retirando os fios de cabelo molhado de minha pele
- Se por um segundo, eu conseguisse apagar tudo o resto e ficasse só nós dois, acha que eu não o faria? - Eu fiz a coisa mais idiota. Eu comecei a chorar e tentar empurrá-lo
- Me deixa ir por favor... Eu estou tão cansada... Acho que não agüento mais isto...
Mas ele não me soltou. Em vez disto ele me abraçou, os lábios em meus cabelos. Eu precisava parar com aquilo imediatamente, mas meus dedos estavam grudados em sua camisa molhada, o trazendo para mais perto. Era como se a tensão acumulada de todas aqueles dias se rompesse. Podia sentir seus lábios em meu ouvido, sussurrando palavras incompreensíveis, o hálito quente em minha pele e fechei os olhos, deixando os pensamentos sensatos e dolorosos desaparecerem para dar lugar aquele instinto natural que era estar perto dele. Sentindo seu coração batendo no mesmo ritmo que o meu, sua respiração no mesmo compasso que a minha. Não era mais um desejo. Era uma necessidade. Com um suspiro, eu levantei a cabeça, meus lábios procurando pelos dele. Foi um beijo trêmulo, quase doloroso. Mas eu precisava estar ali com ele, como precisava de oxigênio. Era vital. Então tudo desapareceu. E restou apenas aquela necessidade básica. O beijo tornou-se um inferno, meus dedos abriram os botões de sua camisa para espalmar a mão no peito quente, sentindo as batidas desenfreadas do coração. Os lábios descolaram do meu para deslizarem por minha pele molhada, mordiscando meu pescoço. Eu arranquei sua camisa sem saber como. Apenas precisava senti-lo inteiro, sem barreiras. Suas mãos percorriam meu vestido molhado, queimando por onde passavam. Mas aquilo não bastava.
- Tira minha roupa – resfoleguei e ele riu baixinho, me livrando do vestido que caiu numa possa molhada no chão. Arquejando, eu enterrei os dedos nos cabelos molhados enquanto sentia a boca dele descendo por minha pele úmida, até meus seios. Fechei os olhos, os lábios entreabertos, a água escorrendo sobre nós. O puxei para mim o beijando, enquanto ele me prensava contra a parede fria. Como eu podia viver sem a boca dele sobre a minha?
- Eu preciso de você Kris – sussurrou contra meus lábios e eu só pude assentir, tão ofegante quanto ele. Com as mãos ávidas, ele nos livrou do resto de nossas roupas e eu esqueci de tudo. Sabia que eu me arrependeria depois por aquele desvario. Mas quem se importava com o depois quanto eu tinha ele junto a mim?
Continua...
>
Comentários
Apenas o dono deste FlogVip pode visualizar os comentários desta foto!
Fotos com mais de 20 dias nao podem ser comentadas.