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Rabiscado por Fran
58º Cap. da Fanfic, espero que gostem.

Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
***
Era uma experiência nova comer hot pocket no café da manhã. Não que fosse exatamente de manhã. Na verdade eu não fazia idéia de que horas eram, nem onde estavam minhas roupas. E meu cabelo devia estar no estado deplorável. Mas quem se importava? Eu estava feliz feito uma idiota. Só porque vestia uma camisa masculina, que ele jurou que estava limpa quando pegou de algum lugar do chão e comia hot pocket mal esquentado. Mas nada disto importava porque Robert estava com a cabeça no meu colo, enquanto tocava alguma música de Van Morrison no violão e meus dedos livres estavam em seu cabelo. Eu queria ficar assim pra sempre. No nosso pequeno mundo particular.
- Esta música é legal – comentei. Ele levantou a sobrancelhas
- Conhece Van Morrison?
- Alguma coisa...
- Vou te mostrar tudo. Ele é o melhor. Eu acreditei. Eu acreditaria em qualquer coisa que ele me dissesse naquele momento. Até que a terra é quadrada. Eu até gostava daquela gororoba industrializada que ele me dera pra comer. Eu estava perdida mesmo. E não me importava nem um pouco. Porque ele sorria pra mim. Aquele sorriso de virar meu corpo do avesso. E eu abaixei cabeça pra beijá-lo, num impulso irresistível. Embora eu tenha passado a maior parte da noite fazendo exatamente isto, entre outras coisas menos ortodoxias. Rob era assim. Viciante. Ele riu quando me afastei, mas sua mão subiu para minha nuca, me prendendo, me beijando de novo. Eu estava sem fôlego, quando ele finalmente me soltou
- Você esta com gosto de hort pocket - ele falou rindo
- Você precisa abastecer sua geladeira se quer que eu fique aqui
- Não esta aqui a nem um dia e já faz exigências, Kristen?
- É melhor se acostumar. Eu sou muito chata. Não ouviu falar?
- Você era chata quando não estava comigo
- Ah! - eu me fingi de indignada e empurrei ele, que ria, colocando o violão de lado, me puxou pra seu colo, a boca colando na minha. Sua pele era morna e deliciosa contra a minha e eu travei meus braços em volta de sua nuca. Eu nem me lembrava mais do que estava falando quando ele finalmente me deixou respirar. Encostei a cabeça em seu ombro, o ar voltado aos meus pulmões, sentindo seus lábios em meus cabelos.
- Eu gosto de ter você aqui Kris – ele falou contra meus cabelos, me apertando mais forte.
- Mas não estava aqui quando eu cheguei ontem hein? - Mas que merda! Este pequeno comentário infeliz, fez o assunto voltar a minha mente. Onde será que ele tinha se metido ontem? Eu mordi os lábios. Não devia insistir naquilo, devia? Mas o que é que ele podia estar fazendo demais? Eu o fitei
- Onde estava ontem mesmo? - indaguei casualmente. Ele deu de ombros, com aquele meio sorriso despreocupado
- Por aí - Eu levantei a sobrancelha
- Por aí onde? - “pára agora com este assunto, algo gritava dentro de mim” Ele desviou o olhar, pegando o violão de novo
- Fui beber com alguns amigos
- Hum... - Eu queria perguntar “que amigos?” Mas fiquei calada. Era meio psicótico aquela vontade louca de saber o que ele fazia todas as horas que não estava comigo.
- E onde você estava Kristen?
- O que?
- Eu liguei pra sua casa – ele ainda tocava, sem olhar pra mim
- Ligou é?
- Sim. Falei com a sua empregada acho...ela não sabia dizer onde você tinha ido - Eu mordi os lábios com força. Seria prudente eu contar que estava com Michael? Talvez não. Dei de ombros
- Tinha alguns compromissos..nada importante... Porque não ligou no meu celular?
- Sei-lá...
- Por isto saiu “por aí”?
- Algo assim - Eu abracei meus próprios joelhos, o observando tocar. E quando eu olhava pra ele, as coisas ruins, as coisas de fora de nossa bolha iam desaparecendo. Rob olhou pra mim, com aquele olhar matador e eu me aproximei, como se um imã me puxasse em sua direção. Ele tirou o violão a tempo, antes que eu pulasse em cima dele, beijando sua boca. Ele riu quando caiu pra trás, comigo em cima, seu riso reverberando em mim
- Isto quer dizer que estou perdoado, Kris?
- Talvez... - Eu me sentei sobre ele, os dedos indo até os botões da camisa dele que eu usava. A expressão dele mudou de divertida para interessada e eu sorri, quando abri a camisa
- Você me assusta as vezes Kristen – ele falou com a voz rouca. Eu ri
- Buddy.. que pena que eu tenho de você... – eu falei acabando de despir a camisa e ele aproximou-se, os dedos nos meus cabelos, a boca devorando a minha com força e eu parei de rir, uma corrente elétrica percorrendo minhas veias e o coração disparando no peito. Passei meus braços em volta dele, beijando-o de volta, como se disso dependesse minha vida, sentindo as mãos dele se apossarem de mim, de uma maneira que devia ser proibida, até não restar nada na minha mente, a não ser aquela sensação de que nada mais existia, a não ser nossos corpos em sintonia total, completando nosso pequeno pedaço de paraíso. E depois, quando eu fechei os olhos, sentindo seu corpo morno junto ao meu, e seus braços em volta de mim, eu me perguntei se seria possível aquilo durar... Mas durou. Pelo menos estava durando. Junho passou rápido e julho também. E nossa bolha ainda estava lá. Depois daquele dia que eu passei com ele, sem pensar em mais nada, eu voltei pra casa e meu pai insistiu muito pra saber onde eu estava na ultima noite. Depois disto, pra evitar aquele tipo de interrogatório, eu disse a Rob que não podia mais passar a noite ali. Ele resmungou algo sobre eu ser absurda, mas não contrariou. Aliás, era ele quem me acordava quando eu pegava no sono, me lembrando que eu tinha que ir embora. Às vezes, ele me convencia a me levar e eu rezava pra que ninguém visse aquele carro velho dele e juntasse dois mais dois. Mas eu era fraca em relação a seus pedidos.
- Vou te levar pra Inglaterra – ele disse certa vez
- Ah é? - eu ri
- Claro que sim. E vamos dirigir até a Rússia - Eu ri do absurdo. Mas sabia que se ele falasse sério, eu iria com ele. Até o fim do mundo, se fosse preciso. Nós não saíamos muito, claro. Não queria arriscar. Apesar da gente ter sorte de nenhum paparazzi andar na nossa cola. Então passávamos muito tempo no seu apartamento. Ele até fizera o favor de comprar outras coisas sem ser hot pocket e cerveja. Não que eu reclamasse. Eu nem lembrava de comer quando estava perto dele. E eu adorava vê-lo tocar. Podia passar horas o vendo tocando. As vezes ele levantava a cabeça e dava aquele risinho pra mim, aquele que fazia a pele arrepiar e o coração disparar no peito. E então ele me ensinava a tocar. As vezes não dava em nada claro, eu me distraía fácil com sua voz em meu ouvido, mas até que eu comecei a gostar da idéia e até comprei um violão pra mim. Ele dizia que eu estava ficando boa, mas eu não acreditava muito. Eu respirava Robert Pattinson.

Continua...






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