Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
***
- Não pense que foi fácil Rob... – falei por fim, quebrando o silêncio dolorido entre nós. Ele me puxou e eu deitei a cabeça em seu ombro. Os dedos acariciaram meu braço lentamente
- Jeanne e Paul, han? - ele falou contra meus cabelos e eu ri
- Sim, Jeane e Paul - Ficamos assim por horas a fio e então eu me desvencilhei dele. E ele deu partida no carro. Mas sua mão buscou a minha e eu não me opus
- Quer entrar? - perguntei quando chegamos em frente a minha casa. Sabia muito bem no que isto implicava ou não sabia. Mas eu o queria perto de mim até que não restasse mais nenhum tempo para nós. Ele não precisou responder. Sem dizer nada nós entramos. Eu pude sentir sua presença atrás de mim, os dedos deslizando devagar por meu braço, seus lábios em meus cabelos e fechei os olhos, me virando e então fitei seus olhos verdes que nunca parariam de me deslumbrar. Eu peguei sua mão e o levei para meu quarto. O encarei com os olhos tristes e tirei minha blusa. Tudo o que eu precisava naquele momento era de sua presença. Mais nada. Seus dedos tocaram meu rosto, circundaram meus lábios, e eu os beijei, um a um, antes de ficar nas pontas dos pés para beijar seu queixo quadrado, aspirando seu cheiro único, que adentrou em minhas narinas, se espalhando por minha corrente sanguínea, saindo por meus poros. O calor se espalhando por meu sangue feito uma droga pesada, drenando minhas forças. Eu simplesmente deitei minha cabeça em seu ombro, sentindo seus lábios nos meus cabelos e suas mãos deslizando por minha espinha. E de repente eu senti uma vontade imensa de chorar. E foi o que eu fiz. Silenciosamente.
- Shi... – ele sussurrou em meu ouvido antes de segurar meu rosto entre as mãos e beijar minhas pálpebras fechadas, minha face, meus lábios e a dor foi passando para ficar apenas o calor gerado entre nós. Ele me colocou na cama, deitando ao meu lado, me trazendo para mais perto, as mãos em meus quadris e eu subi os braços para enterrar os dedos nos cabelos maravilhosos, a ponta da minha língua contornou seus lábios, para beijá-lo com mais força. Suspirando entre os beijos molhados que enchiam minha boca, meus dedos migraram, abrindo os botões de sua camisa, para espalmar a mão no peito quente, sentindo seu coração bater no mesmo ritmo alucinante do meu. A ligação entre nós era impossível de explicar, mas ela estava ali, fremente, essencial, desde o minuto em que ele abrira aquele sorriso pra mim. Eu devia saber que estava perdida. Como Jeanne em o último tango em Paris eu me permitia viver num mundinho particular, onde só existia eu e ele e mais ninguém. E pensando assim, tudo pareceu tão certo de repente. Todas as pequenas coisas que compartilhamos, como a tal promessa sobre Midnight Sun que até hoje eu não sabia do que se tratava
- Você nunca me disse o que ia querer em troca de eu ter lido Midnight Sun – eu falei contra seus lábios de repente. Ele levantou a cabeça e sorriu fazendo minha pulsação acelerar
- Acho que é obvio, não é?
- Você não seria cara de pau o bastante pra pedir que eu transasse com você!
- Tudo bem. Eu ia pedir pra você casar comigo - Eu gargalhei e ele riu também
- Você não esta me levando a sério – falei enquanto ele rolava por cima de mim
- Por que quer saber?
- Porque provavelmente esta será a minha última oportunidade de perguntar
- Você fala como se nunca mais fossemos nos ver.
- Você sabe o que quis dizer.
- Vamos deixar esta negociação em aberto então
- Não sei se concordo com isto
- Eu concordei com seus termos Kristen. Apenas concorde com os meus - ele falou em meu ouvido e eu suspirei. Era difícil pensar coerentemente quando ele falava assim tão perto da minha pele.
- Você tem um jeito muito persuasivo de pedir as coisas, Rob - Ele riu contra meu pescoço, os dedos deslizando devagar por minha espinha
- Não sou persuasivo o suficiente para convencer você a casar comigo - Eu ri
- Realmente não é - Seus lábios mordiscaram minha orelha
- Casa comigo
- Não – eu ri e os lábios deslizaram por meu pescoço. Muito persuasivos por sinal.
- Casa comigo Kristen – ele falou contra minha pele e eu fechei os olhos
- Não
- Casa comigo, Kristen – ele mordeu meu ombro
- Não... - arquejei
- Casa comigo Kristen – eu senti as palavras contra meu seio
- Não... - agora minha voz não passava de um sussurro trêmulo e ele riu contra minha pele febril, fechando os olhos eu o puxei e ergui a boca em direção à dele, os dedos quentes percorreram minha pele, queimando por onde passavam e eu deixei que ele me despisse, e estremeci ao sentir a respiração quente novamente contra meu pescoço, meus seios, meu umbigo. Uma expectativa doce e urgente se apoderou de mim, quando nossas peles nuas se tocaram finalmente. O ar tornou-se rarefeito e minha mente se desconectou do mundo quando o sentia dentro de mim, o olhar preso no meu, até tudo explodir ao meu redor.
- Kristen? - Sua voz me chamou na semi escuridão do meu quarto. Eu abri os olhos para encontrar os dele me fitando. Eu não me arrependia. Foi o primeiro pensamento coerente que me tomou. Como eu poderia me arrepender? Haveria muito tempo para isto depois. Quando ele estivesse longe de mim. Pensar nisto me encheu de angústia. Ele tentou se afastar, mas eu o segurei com força
- Não, fique aqui – pedi. Ele deitou a cabeça em meu peito e eu me permiti, talvez pela última vez, passar meus dedos pelos cabelos bagunçados. E adormeci
Continua...