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Rabiscado por Fran
34º Cap. da Fanfic, espero que gostem.

Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
***
Eu acordei e a primeira coisa que notei era que ainda estava chovendo. E ainda estava escuro lá fora. Sem abrir os olhos, minha mente voltou como em câmera lenta. Eu sabia onde estava. E com quem estava. Eu tinha transado com Robert Pattinson. Ops. Abri olhos e ele estava me fitando de uma poltrona ao lado da cama. Vestia apenas uma calça preta. Os cabelos mais desgrenhados do que nunca. E ele tocava um violão. Por um momento, eu apenas me permiti ficar olhando pra ele. Um vento frio entrou no quarto e eu reparei que vestia uma camisa dele. Não era tão ruim assim, era? No fim, até que eu não era tão provinciana. Eu tive vontade de rir. Rob me fitou e sorriu. Eu esqueci de respirar. Ele parou de tocar.
- Continua – eu pedi. Ele estava tocando a minha música. E pela primeira vez eu não tinha vontade de matá-lo por isto. Rob riu e continuou tocando. Ele olhava pra mim e era como se pudesse ver minha alma.Ta bem, aquilo era piegas, mas eu me sentia especialmente piegas hoje. E não me importava. Ele colocou o violão de lado.
- Vvem aqui Kris - Nem passou pela minha cabeça não ir. Eu me aconcheguei em seu colo, seus braços em volta de mim, deitando a cabeça em seu ombro nu. Por um momento nenhum dos dois falou. Era como um acordo silencioso. A linha entre a realidade e a fantasia era muito tênue. Mas agora éramos definitivamente como Jeanne e Paul, escondidos num apartamento, sem se preocupar com o que acontece lá fora. E com a parte da perversão. Ou algo assim. Eu ri deste pensamento
- Esta rindo do que? - ele perguntou no meu ouvido os dedos brincando com os botões da camisa que eu vestia. Suspirei ao sentir que ele a abria, a mão deslizando pela minha pele, até tocar meu seio.
- De Jeanne e Paul. - falei sem ar. Ele riu também sabendo do que eu estava falando, os dedos roubando minha capacidade de raciocínio.
- Mas não estamos em Paris
- E nem dançamos tango – completei sem fôlego
- Mas podemos dançar. Ele me puxou
- Rob, não! - eu ri, enquanto ele girava pelo quarto cantando um tango num espanhol tosco. Eu gargalhei
- Você é louco! - Ele me segurou com mais força, meus pés saindo do chão, o rosto próximo do meu.
- Louco por você - Eu parei de respirar. De novo. E já não estava mais rindo, quando ele me beijou. Eu passei minhas pernas em volta de seus quadris, me pendurando nele. Ele riu contra minha boca
- Macaco aranha... - Eu ri e ele me beijou de novo sufocando meu riso. Nós caímos na cama, seu peso bem vindo em cima de mim. Desta vez, nós tínhamos pressa. Era como se soubéssemos que nosso tempo estava se esgotando. Não podíamos ser Jeanne e Paul para sempre. Mas poderíamos ser por esta noite. Eu travei meus braços em volta dele, beijando-o com sofreguidão. Ele deslizou para o lado, me livrando de seu peso, meus dedos correram febris por seu peito. Em um minuto nossas roupas tinham desaparecido e ele me puxava para cima dele, os dedos como garras em minha cintura, me fazendo deslizar em seu colo, até que nos encaixássemos com perfeição. Minhas mãos seguraram seus cabelos, trazendo sua boca para a minha, nossas línguas se movendo no ritmo de nossos corpos. Eu cravei as unhas em seus ombros enquanto a boca masculina percorria meu rosto até meu ouvido e ele sussurrou sua música pra mim, até que não houvesse nada em minha mente, a não ser sua voz rouca e eu estremeci, uma, duas, milhões de vezes, perdendo totalmente a razão.

Eu não queria dormir. Porque eu tinha medo de acordar. Ouvindo a chuva cair lá fora, eu podia sentir seus braços em volta de mim e a respiração em minha nuca. Eu não queria pensar no amanhã. Pior. Eu não queria que o amanhã chegasse. Eu queria ficar pra sempre assim com ele. Mas meus olhos se fecharam exaustos de sono e quando eu acordei a realidade se interpôs de forma brusca entre nós. Não chovia mais. E assim que abri os olhos, eu reparei que ele não estava junto a mim. A claridade da manhã entrava pela janela. E junto com a luz do dia, veio a consciência. Eu suspirei, mordendo os lábios. De novo eu vestia sua camisa. Dei uma olhada rápida pelo quarto e vi que minha roupa estava dobrada sobre a poltrona. Eu levantei e a vesti. Ainda estava meio úmida. E meu celular também estava lá. Eu tive um deja-vu. Peguei o aparelho e como eu temia estava cheio de ligações, do celular de Michael. Eu senti o peso da culpa me cegando. Mas antes de ligar para ele e dizer sabe Deus o que, eu tinha que encarar Rob. O que era mais difícil ainda. Se ao menos eu soubesse o que fazer! Mas quando eu sai do quarto, não era Rob quem estava lá e sim Tom. Ele sorriu pra mim
- Oi Kristen
Eu devo ter ficado vermelha. Mas ele não achou nem um pouco estranho me ver ali. Talvez porque eu não era a primeira que ele viu ali? Provavelmente, pensei amarga.
- Cadê o Rob?
- Pattz? Não faço idéia. Eu acabei de chegar
- Sei... Eu... Estou indo
Ele não falou nada. Eu sai quase correndo. Mas que merda era aquela? Então ia ser assim? Onde Rob tinha se metido? Eu não sabia se ficava aliviada por não ter que encará-lo ou se ficava brava por ele ter desaparecido. Eu remoía minha raiva quando cheguei em frente a minha casa e quase caí para trás ao ver quem estava lá, sentado na minha porta. Michael. Meu namorado. Com um buque de flores nas mãos.
- Oi Kris - Agora sim eu estava com problemas.

Continua...






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