Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
***
Ele abriu a porta e me encarou. Eu respirava ofegante. Mal tinha noção da água pingando de meus cabelos e roupas. Nossos olhares se encontraram e não foi preciso dizer nada. Ele sabia exatamente o que eu estava fazendo ali. Então eu ouvi um movimento atrás dele. Oh. Ele não estava sozinho. Tom apareceu atrás dele sorrindo
- Oi Kristen
- Vaza – Rob falou sem desviar os olhos de mim
- Mas.. Ta chovendo!
- Agora. E não volte
Tom pegou uma blusa em cima do sofá e saiu resmungando sobre regras e garotas. Mas eu não ouvia nada. Meu coração parecia que ia saltar do peito. Os passos na escada foram se distanciando e nós ainda nos olhávamos, apenas o barulho da chuva lá fora quebrava o silêncio. E então, ele me puxou, a boca esmagando a minha, os dedos nos meus cabelos molhados. Eu me deixei beijar, as mãos enquadrando seu rosto. Eu mal conseguia respirar, porque toda a vontade que tinha dele explodiu naquele momento. Nada mais importava. A não ser que ele estava comigo. Ele parou de me beijar, mas não me soltou. Eu respirei fundo, ainda sentia o hálito quente em meu rosto, uma mão em meus cabelos e outra nas minhas costas.
- Você veio pra ficar? - indagou. Como se precisasse. Mas eu sabia por que ele perguntava. Eu já havia dito tantos nãos que talvez fosse difícil acreditar que agora eu estava dizendo sim. Eu ri
- Algo assim - Ele levantou a cabeça e sorriu. Aquele sorriso de lado que era a coisa mais fantástica do mundo. E se eu tinha alguma dúvida de que não deveria estar ali, ela desapareceu feito fumaça. E quando ele me beijou de novo, as mãos se infiltrando por baixo da minha blusa molhada para me tocar, eu fechei os olhos e esqueci de tudo, ficando nas pontas dos pés, para que meus braços rodeassem seu pescoço, friccionando meu corpo contra o dele. E uma excitação febril tomou conta de mim. E dele também. Eu mal via as coisas a minha volta, enquanto ele ia tirando minha roupa pelo caminho e eu fazia a mesma coisa com as dele, até que eu senti os lençóis frios da cama nas minhas costas, os lábios dele em meus cabelos, os dedos deslizando devagar por minha pele nua.
- Há muito tempo eu quero te ter assim – ele murmurou em meu ouvido
- Eu também... Eu também – concordei passando minhas pernas por seu quadril. Eu sabia que desde que nos conhecemos que estaríamos assim. Os lábios tocavam pelo meu rosto, meu pescoço, meu ombro e eu estremeci, deslizando numa doce inconsciência, o puxando para cima de mim, sentido cada parte do meu corpo grudada no dele. Meu coração batia desgovernado no peito, e meus pulmões ardiam sem ar. Era possível se sentir mais quente? Impossível. Meus dedos se imiscuíram em seus cabelos desalinhados, enquanto a boca masculina deslizava por minha pele, causando um curto circuito dentro de mim. Tudo rodava a minha volta. Ele me beijou de novo, devagar e intensamente, as mãos descendo pelas laterais do meu corpo, até o interior da minhas coxas e eu prendi a respiração. Ele me fitou com aquele sorriso de lado e eu soube que não havia mais volta agora. Meu corpo ardia em uma febre que ameaçava me consumir inteira. Eu era um caso perdido. Arquejante, eu me obriguei a pensar racionalmente, o que era difícil com as mãos dele em lugares estratégicos e os lábios na minha garganta.
- Rob.. - falei sem ar - Você tem... Oh Deus! - eu arfei vermelha. Ele riu contra meu ouvido, sua respiração fazendo cócegas na minha pele
- Sim, Kristen - Ele se afastou e eu sabia o que ele estava fazendo e esperei impaciente. Os olhos fechados. Eu tinha medo que o momento passasse que a realidade voltasse. Mas no minuto seguinte, ele estava comigo de novo, dentro de mim. E eu arquejei, sem ar, o rodeando com braços e pernas. Minhas unhas afundando em seus ombros, nossos corpos se encaixando a perfeição, como se tivessem sido feitos para isto. Nada, nada do que eu já tinha vivido se comparava a isto.
E eu sabia que tinha tudo a ver com quem estava comigo. E também sabia que seria difícil eu sair inteira daquilo. Mas quem se importava quando eu o sentia mover-se devagar dentro de mim, preenchendo meu mundo de sensações inimagináveis? Nossas respirações se misturando e aumentando de intensidade até que não restasse nenhum espaço entre nós?
Eu fechei os olhos, o mundo se desintegrando a minha volta. E soube que nada mais seria o mesmo.
Continua...