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Rabiscado por Fran
17º Cap. da Fanfic, espero que gostem.

Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17

***

Sabe aquela sensação de que algo importante esta para acontecer, mas você não sabe o que é? Apenas sente aquela apreensão na boca no estômago, um misto de medo e ansiedade? Era como eu me sentia. Mas agora eu sabia o que ia acontecer. E me preparei para o inevitável. Inevitável desde o dia em que nos conhecemos. E eu sempre podia culpar a bebida depois. E então uma lufada de vento frio chegou até nós e ao mesmo tempo sons de vozes muito altas. Ele me soltou. Levei um tempo para me situar, tamanha era minha perturbação.
- Olha só quem encontramos aqui! - uma voz conhecida gritou e eu arregalei os olhos ao olhar para a porta do bar e ver grande parte do elenco de Twilight ali.
-Droga! - gemi desesperada. Mas era só o que faltava. E claro que eles estavam vindo na nossa direção. Todos sorridentes e felizes! Eu peguei o copo a minha frente, virando sem pensar. Nem ousava olhar para o lado. As pessoas se inclinavam sobre mim, me abraçando. Eles iam sentando na nossa mesa, fazendo a maior algazarra. E eu queria desaparecer. Alguém botou outro copo na minha frente. Eu tomei sem sentir enquanto meu rosto doía de tanto sorrir, eu esquecia. Porque eu não podia lembrar do que eu estava fazendo antes deles aparecerem. Simplesmente não podia. Dentre os rostos sorridentes um me alcançou de repente. Rob olhou pra mim através da balburdia. E ele não sorria. Eu senti um frio por dentro. Era difícil ele não sorrir. Mas ele me encarava... Preocupado? Contrariado? Não sabia dizer. E eu desviei o olhar, incapaz de fitá-lo por muito tempo. E percebi que quem estava ao lado dele era a Nikki. Na verdade de um lado estava a Nikki e do outro a Rachelle, a ruiva espetacular. Eu bebi um pouco mais. E foi fácil rir de alguma coisa que Kellan dizia. Ou rir de qualquer coisa. O importante era rir. De repente, senti mãos se fecharem no meu pulso
- Ja chega, Kristen – eu olhei pra cima acompanhando o sotaque britânico. Como se precisasse olhar pra saber que era que estava falando.
- Rob! - eu fali grogue rindo feito uma idiota
- Acho melhor eu te levar pra casa.
- Oh... Eu posso muito bem ir sozinha
Eu levantei, mas meus pés não obedeceram meu comando
- Ops! - eu ri e ele me segurou e me levou pra fora do bar. Eu tropecei no caminho e ele me pegou no colo. Eu deitei minha cabeça que girava sem parar em seu peito.
- Eu posso andar sozinha – tentei protestar, mas ele riu.
- Eu prometi que ia te carregar, não prometi?
Eu ri também. Ele me colocou no carro. Eu fechei os olhos enquanto ele dirigia pelas ruas frias de Portland. Quando ele parou em frente a minha casa, havia um carro lá
- Acho que você tem visitas
Eu abri os olhos e soltei um palavrão ao reconhecer o carro
- É o carro dos meus pais!
Seria possível que eles tivessem escolhido justo hoje pra me visitar?
- Oh deus, eles não podem me ver assim! Vão me matar! – gemi. Ele riu
- Tudo bem, Kristen – ele deu partida
- Onde esta me levando? - indaguei grogue
- Pra minha casa, onde não será açoitada até a morte por seus pais.
- Oh! Vou ficar te devendo uma
- Eu vou cobrar
Eu fechei os olhos. Quando abri de novo, ele me tirava no carro. Eu ri, quando senti o vento frio no meu rosto me fazendo bem. Para desanuviar um pouco minha mente.
- Oh, droga, eu estou mesmo bêbada não estou? - eu falei rindo, enquanto ele me segurava com facilidade subindo as escadas de um prédio antigo
- Esta, Kristen – ele riu me colocando no chão – Não vai cair vai?
Eu me encostei na parede, trôpega, enquanto ele abria a porta.
- Você me segura se eu cair?
- Sempre!
Ele me puxou pra dentro, sem acender a luz. Eu ria, enquanto tropeçava em mim mesma. Ele ria também, tentando me segurar, mas o que só fez nos desequilibrarmos mais e ele caiu no sofá, me puxando pra cima dele. Eu gargalhei
- Ops! - ele brincou
- Oh deus, eu nunca fiquei bêbada na minha vida!
Eu o fitei e seu rosto estava muito próximo. O sorriso estava lá também. Ele me segurava pela cintura e eu tive consciência de que cada pedacinho do meu corpo estava grudado no dele. E eu arfei, a mente girando agora, mas não só da bebida, mas sim do turbilhão dentro de mim. Sem pensar, eu levantei a mão, infiltrando os dedos com vontade nos cabelos desgranhados
- Adoro seu cabelo... – murmurei. As mãos dele subiram por minha espinha e depois desceram contornando meu quadril e o calor se espalhou por cada poro da minha pele. Eu fitei sua boca, tão próxima da minha e fiz aquilo que mais tinha vontade. Mandando o alto controle para o inferno, eu desci meus lábios sobre os dele. E o mundo saiu de órbita por um momento, enquanto ele me beijava de volta. A língua contornando meus lábios até que eles se abrissem e o beijo virasse um inferno. Eu gemi, perdida, aconchegando-me mais contra ele. Ele me virou de repente, ficando em cima de mim e eu surtei. Literalmente. Os lábios deixaram os meus para trilharem um caminho de fogo pelo meu rosto, pálpebras e queixo. Eu apertei seus braços. Ele infiltrou uma mão nos meus cabelos, os dentes na minha garganta e eu arquejei gemendo baixinho. Meu sangue corria rápido na veia e meu coração batia descompassado contra as costelas. Os lábios dele voltaram para os meus, intensos, sôfregos, deliciosos. Eu não respirava. Respirar pra que, quando eu tinha Rob em cima de mim me beijando daquele jeito? Uma mão desceu até minha cintura, por baixo da minha blusa, tocando minha pele em chamas e eu gemi alto agora, enquanto sentia ele subir, subir. E então ele parou. Sua boca descolou da minha e ele me fitou. A mão saiu debaixo da minha blusa. Eu o fitei confusa e ofegante. Ele retirou os cabelos do meu rosto
- Não vamos fazer isto hoje Kristen
- Por que não?
- Porque você esta bêbada
Eu não pude duvidar desta afirmação. Ele sorriu. Aquele sorriso que me tirava do prumo e saiu de cima de mim. Ele ia se afastar, mas eu o impedi
– Fica aqui comigo um pouco...
- Kristen - Eu ri
- Prometo não te atacar Rob... Na verdade me sinto tão mal... - falei sentindo minhas pálpebras se fecharem. Eu pude ouvir sua risada em meu ouvido, quando ele me abraçou, um braço em volta de minha cintura. E me senti tão bem como nunca tinha sentido antes. Não queria dormir. Mas meus olhos se fecharam devagar.

Continua...






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