Uma gota de sangue
Uma gota de sangue.
Desceu pela garganta
E Ricocheteou no coração.
Entrou no peito
Rasgando uma esperança
E se espalhou por toda a alma.
Uma gota de sangue.
Fria e avermelhada
Trocando sabor do licor,
Vinho tinto de sangue.
Mudando as cores dos sonhos
E os colocando entre tantos
Mortos e sepultados
Num canto escuro
Do porão de uma vida.
Uma gota de sangue,
Feito um cruel punhal
Invadindo o coração.
Depois de deixar gravado
Um nome e uma saudade.
Subiu pela garganta
E fazendo sentido inverso
Alojou-se nos olhos.
E tristemente se atirou
Pelo abismo do desespero
Se espatifando
Sobre uma fotografia
Em forma de
Duas lágrimas de sangue.
Josué Basílio Oliveira
27/11/09
Sexta- feira
21.37h
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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