AS CRUZES DA VIDA
O dia não quer levantar
Enquanto o sol não despontar
E bater na porta com dedos de luz
Iluminando a vida e minha cruz.
Cruz pesada que caleja meus ombros
E a arrasto por um mundo de assombro,
Deixando rastros fundos no chão
Desenhando na areia o mapa do coração.
A luta me espera e eu tenho que ir,
As forças já não tantas, tentam se esvair,
O destino cobrando os talentos que recebi
Querendo saber onde está o que perdi.
O amor existe e é a minha força pra não morrer,
Mesmo já avistando o Gólgata ao amanhecer,
Onde será cravada a última cruz no atalho da vida
E o tempo cuidará de apodrecê-la na solidão esquecida.
Josué Basílio Oliveira
15/11/2009
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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