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TRAUMAS
Quando tudo parece perdido,
Quando o calor se congela,
Quando a dor da perda penetra
E no fundo da alma a brasa sela.
Quando o caminho se torna vazio
E na noite foge as estrelas queridas,
Quando é rasgado o céu no relâmpago
E a tempestade não pode ser contida
Quando o dia termina covardemente
E não convida a lua para meu céu iluminar,
Quando a lenha não basta simplesmente
Para o fogo da lareira alimentar.
Quando o amor que prometia ser infinito
Se encolhe com medo do incerto.
Pesadelo no meu sonho tão bonito
Cravando tristeza no meu peito aberto.
Eu grito ao universo que ouça o meu clamor,
Estrelas, astros, planetas, terra e mar.
Tirem minha vida, se sua vontade assim for
Não me privem jamais do direito de sonhar.
Josue Basílo Oliveira
(07/10/08)
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