Uma pausa
Os abraços se fecharam
As mãos se entrelaçaram
Num momento de magia
No céu as luzes brilharam
Os amores se iluminaram
Pelo natal e sua poesia.
Mas mais um natal acabou
O sino da matriz se calou
O dia ainda está dormente
Só marcas e papel no chão
Do que foi alegria, emoção
Embalados como presente.
Ficou sujeira do fim de festa
E pro anfitrião o que resta
É varrer os cacos do povo
Mas no carvão ainda há brasa
Agora eu vou sujar outra casa
Será a vingança de ano novo.
Josué de Oliveira