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ÊXTASE
Meu amor!
Eu lhe digo tanto isso
E sinto ainda mais este amor
Que teima em ser loucura.
E não me reconheço
Quando te abraço,
Não sou eu que na metamorfose
Transmuta-se num desvairado
E te toma nos braços
Com uma ânsia de quem
Fosse perder o bem mais precioso
Ou talvez a própria vida.
Eu me agarro em seu amor
E seu corpo esmorece
Desfalecendo em minhas mãos.
Não desperto e me atiro em você.
Feito um demente que se joga
Num abismo onde o fundo
Confunde-se como eco,
Pois por certo fundo não existe.
Como um naufrago se debatendo
afogando-se num mar de gemidos
E prazeres onde o sonho uiva feito um lobo
Uivo estridente que penetra em sua alma
Igual o gume da mais mortal arma branca.
Meu amor! Quem sou eu?
Não sou seu cavalheiro, lorde ou gentleman,
sou apenas um pedaço de loucura
Querendo ser parte de você.
No fim do transe,
desperto do hipnotismo voraz
Olho seu rostinho
e com o reverso da mão
Aliso sua face molhada, que sorrindo
Suavemente me pergunta:
“Você está bem?”
Meu anjo desculpe-me,
Se me empolguei
Quase te arranho
Esse amor estranho,
Que me faz sair de mim.
Quando acordo vejo que mergulhei
No precipício com a morte
E seu beijo me ressuscitou
Trazendo pra minha natureza
E minha realidade
Que é te amar suavemente.
Josué Basílio Oliveira
Graça e paz
Beijo santo do seu poeta
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E eu que já morri tantas vezes e tantas renasci para viver,
às vezes penso que vivo porque não sei mais morrer
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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