Eu não posso parar a chuva

A chuva furiosa, barulhenta, ecoando seu grito.
Assisto através do vidro ela molhar meu jardim
Desassossegado num tanto quanto aflito
E com uma saudade enorme dentro de mim.

A mente povoada por instantes de ternura
Efêmeros momentos que o fizemos pra sempre.
Sorrisos, felicidade, uma doce candura.
Que das minhas mãos escorregaram simplesmente.

No ventre da chuva o relâmpago fotografa a emoção.
Fazendo desse momento de solidão inesquecível
Nas perdidas lembranças minha vista embaça.

O peito estremece no descompasso do coração
E a mão da saudade num gesto imperceptível
Escreve seu nome no vapor da vidraça!!

Josué Basílio Oliveira





Graça e paz



Beijo santo do seu poeta

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E eu que já morri tantas vezes e tantas renasci para viver,
às vezes penso que vivo porque não sei mais morrer
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