A Prostituta
O farol fechou, combinando com minha cara
De cansaço do final de tarde de um dia estressante
Um toque suave no vidro despertou o olhar distante
Uma cena comum que inúmeras vezes se depara.
Mas tinha algo naquele olhar que me intrigava,
Que linda menina estuprando a alma sem piedade,
Vendendo seu corpo e sua felicidade
Culpando o destino que o destino lhe entregara.
Perguntei lhe seu nome e falou com amargor
Meu nome é de prostituta sou aquela
A quem todos chamam de Emanuela
E por uns trocados perdeu seu valor.
Sem palavras e sem remédio pra tanta dor
Pressionado pelas buzinas dos demais
Segui meu caminho triste e sem paz
Como as Emanuelas que vendem o seu amor.
Josué Basílio Oliveira
Graça e paz
Beijo santo do seu poeta
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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