Obsessão
Acordei e estático fiquei olhando pro teto
O relógio me dizendo que estava na hora de ir
E eu parado, observando aquele inseto.
Que circulava a luz num desespero de rir.
Saltei da cama, e corri pra compensar o atraso.
Troquei a pasta de dente pelo creme de barbear
Derramei o leite no chão, também por acaso
E nem sequer lembrei de ver se a meia fazia par.
Coloquei a gravata sem combinar e invertida
E a minha camisa, abotoeei de forma errada
Nem ouvia o telefone em suas chamadas repetidas
Me convocando pra reunião a tanto tempo marcada.
Liguei o carro que não ligava que estranho.
Nenhum contato, será porque a chave era do portão?
E no transito aquele alvoroço doido e tamanho
Seria talvez por acaso porque entrei na contramão?
E assim meu dia caminhou feliz e risonho
Cantando e me perguntando pelos cantos e sigo
Por que tanto devaneio, porque tanto sonho.
O que realmente está acontecendo comigo?
Josué Basílio Oliveira
05/05/2007
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Graça e paz
Beijo santo do seu poeta
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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