O amor
Amar é? Alguém sabe a resposta?
Uma coisa é certa, a vida com amor é mais interessante
e vibrante. O amor liberta, transgride, transforma,
impulsiona, torna tudo colorido, seca as mágoas,
cura as dores, traz saúde e beleza, e principalmente
dá sentido a vida. Passamos a existência atrás dessa
química maravilhosa, que nos faz sentir poderosos e
confiantes de que nada nos atingirá.
Acreditar no amor é fundamental, pois amplia as
possibilidades, sem fixação em uma só pessoa, ou seja,
podemos fazer outras escolhas. Mas será que o amor
que precisamos é sempre o de alguém por nós? Ou
podemos buscar esse amor dentro de nós mesmos?
O maior desafio talvez seja o de mantermos o nosso
amor próprio, aquele que compreende ao invés de criticar,
aquele que vê beleza quando refletimos a feiúra,
aquele que suporta a ferida de nos sabermos falhos e
limitados.
A percepção da nossa humanidade, com as nossas
dificuldades e qualidades, pode ser o caminho para
encontrarmos um parceiro amoroso. Facilitando a
aceitação das semelhanças e diferenças que certamente
existirão. Quem não gosta de si, não aceita amar e
ser amado.
Não existe “príncipe encantado” nem “cinderela”,
mas homens e mulheres em busca de uma união
possível. No entanto, o ser amado sempre estará envolvido
por esta áurea de encantamento. O amado é
invariavelmente belo. A capacidade de amar implica
envolvimento profundo com os nossos sentimentos e
vivências e, também, com os do parceiro, favorecendo
o respeito aos limites de cada um. A intimidade
desnuda, mas também fortalece os vínculos, criando a
atmosfera necessária para uma entrega sem cobranças,
uma vez que há conhecimento mútuo.
Como disse Vinicius de Moraes, o amor não é eterno
“posto que é chama”, porém é o melhor remédio
contra as dores da alma, e ajuda a secar a ferida da
percepção da finitude da vida.
Graça e paz
Beijo santo do seu poeta
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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