Até quando os amanhãs?
Paro minha vida diante do calendário.
E apresento esses dias e os horários.
Só Deus sabe se irei vivê-los
E se chegarei a entendê-los.
Se daqui a um ano exatamente
Eu estarei aqui novamente.
Com o coração se entregando
Submisso de joelhos orando.
Agradecendo pelos meus momentos vividos,
Pelos sonhos em forma de castelos construídos.
Ou até indigno que me faço sempre
Pedindo e exigindo meu presente.
Com se fosse meu direito falar nesse tom.
Tolhendo da humildade sua voz, seu som.
.
Quem sabe o que virá no amanhã que tenho na mão
No calendário colorido, será que meu coração...
Baterá por amor ou por dor, ou cansado, desejará parar?
Conto tudo pra vocês, quando o próximo dezembro chegar!
E se do trem da vida,
Antes das doze estações
Eu não desembarcar.
Josué Basílio Oliveira
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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