Os porões do coração.
Pelos labirintos do meu coração,
Tantos quartos fechados e esquecidos,
Uma escada sem luz que leva até o porão,
Cheio de entulhos e de sonhos perdidos.
As pegadas fundas na poeira espessa,
Misturam-se com outras que estiveram ali,
Canto frio e úmido que mexe com a cabeça
O silencio é tétrico e frio, que igual jamais senti.
O corpo enfermo sente dores e chora,
A alma triste suspira de saudade
E força o peito como quem foge ou vai embora,
E sabe que no porão não mora a felicidade.
Subo as escadas escorregadias, apressado
E a pesada porta fecho numa violenta batida.
Toca de dor, feito um ninho abandonado,
Porão cheio de lembranças e vazio de vida.
Josué Basílio Oliveira
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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