Louco
Se um dia me vires chorar
E as lágrimas a rolar
Provocar uma interrogação,
Simplesmente me observe
E a resposta que te serve
Acate-a como solução.
Se um dia me vires chorar
E o choro se desmanchar
Numa doida gargalhada,
Não te espantes ou assustes,
E o porquê não busques
Desta cena tresloucada.
Se um dia me vires chorar
E depois em vão eu gritar
Frases e palavras inauditas,
Em silencio perguntaras talvez
Por que tanta insensates
De onde vinham coisas bonitas
Se um dia me vires chorar
Jamais querias me imitar
Não te fies na ilusão danosa
Diga que ja tirei sua paz
Diga que não me ama mais
Esmague se dó a ultima rosa.
Se um dia me vires chorar,
De palhaço podes me chamar,
Insensível, anjo de covardia,
Diga “cretino” num grito rouco
E aí me chame de louco.
Você chegou onde eu queria!
Louco, foi o que escutei.
Foi que mais ouvi e calei,
Porque louco me desenhei.
Louco, com essa palavra vieram,
Louco, louco, foi o que me disseram
Quando eu disse que te amei!
Josué Basílio Oliveira
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* UM AMIGO DE PLANTÃO*
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