FREIRA
Eu a conheci pensativa, o olhar distante, parado.
Tinha um mistério naqueles olhos azuis tão lindos
Um pecado oculto, quem sabe, um segredo ferozmente guardado.
Que me atraiu de tal forma, quando vi aqueles lábios sorrindo.
Sua pele branca, porcelana pura e imaculada.
Sua boca onde o beijo, nunca mais tocaria.
O corpo envolto naquele traje, a beleza guardada.
E no coração o sonho que jamais outra vez ousaria.
Falei-lhe da vida, da morte, da noite, do riso,
Entrei em seu sorriso, fiz parte da sua alegria,
Por tão curtos minutos, me senti no paraíso.
E a vi como mulher imaginando-a em minha poesia.
Mas veio a lucidez cruel lembrando-lhe seu voto remido
E, desesperada, fugiu correndo pelo corredor da agonia
E eu encantado com tanta renúncia, segurando seu terço esquecido.
Menina, mulher, santa ou pecadora? Nobreza ou covardia?
Josué Basílio Oliveira
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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*SEMPRE ESPERANDO POR VOCÊ*
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