CORCEL SELVAGEM
Como um corcel selvagem.
Indomado garanhão.
Acostumado a liberdade
E a correr pelas pradarias.
Não há rédeas que o domestique
E nem curral que o detenha.
Relinchando vitorioso,
Num tropel ensurdecedor,
Saúda a manha,
Bebe da água da fonte que escolher
E come a relva macia sem pressa e sem medo.
Não é presa nem predador,
E nem se importa com isso.
Suas crinas imponentes, seu pelo sedoso e brilhante.
É uma beleza selvagem
E puro com o sangue que corre em suas veias.
Mas dia vira que terá que ser domado
E o corcel inquieto e festivo
Aquietara-se em seu abrigo.
Tal qual tu és garanhão tão belo,
Assim também os amores são,
Livres, selvagem, sem rédeas.
E vão se libertando no desejo
E no fogo que vem da paixão.
Mas em um momento, ele perde seu limite
Esquece seu lugar,
E tem que ser contido.
Com selas, arreios, cabresto, a ate esporas.
Ate entender, que não esta mais na pradaria.
Não é tão livre como pensa.
Continuará sendo belo
Mas domesticado e totalmente sob controle ..
Josuepoeta